
Ela. Desespero total. Ausência de sentimentos total. Noite. Internet. Afinidade instantânea. Pressa. Muita pressa. Medo de ser sonho. Medo de perder. Perder o que nunca teve, e não vai ter nunca. Pessoas como ele não são de ninguém. Onde será que havia lido isso? Não, não podem ser de ninguém. Injusto seria. E porque seria dela? Não, não seria. Ele não.
O que teria seria momentos. Os melhores do mundo. O coração nunca bateu tão forte. A pressão nunca caiu tão deliciosamente. O abraço nunca foi tão apertado e nunca houve cheiro igual. Ela pensou que nunca houve sequer tanta afinidade biológica. Os genes, cosmos, astros e signos. Tudo inspirava, conspirava.
O Céu da manhã que chegou tava azul. Azul como se houvesse chovido no dia anterior. Ele trouxe o sol. E o sorriso. E o coração mais puro. E as melhores conversas do mundo.
Quem tinha vontade de comer? Correr? sair?
Quem tinha vontade de ouvir Coldplay? dançar Forró? Trocar mp3?
Quem tinha que ir embora, e fazer perceber que as pessoas modificam os sentimento dentro das outras para permanecerem intactas. Insubstituíveis.
Quem tinha que ficar e aprender a esperar. A desistir de esperar. A querer ver, e a perceber que não precisaria mais estar ao lado para continuar sentindo. O que sempre sentiria. Ama. Vai amar pra sempre. E que esse amor não machuque. Inspire.
** Pra Duda Medici.
(ele no msn agr)